sexta-feira, 4 de setembro de 2009

o sofrimenrto do touro antes-durante-após a entrada na arena



O sofrimento dos touros começa antes da lide.
O transporte da ganadaria para a praça é stressante ao ponto de lhes provocar uma perda de cerca de 10% do seu peso.
Sem recurso a qualquer anestesia são-lhe cortadas, numa zona de terminais nervosos, as pontas dos chifres que são, de seguida, limados a sangue frio, sendo-lhes provocado um nível de dor tão elevado quanto o que, antes, apenas experimentaram, em jovens, quando os marcaram por tatuagem queimando-lhes a pele com ferros em brasa.
São obrigados a permanecer várias horas nos curros, ou no interior das viaturas que foram utilizadas para o seu transporte, em espaços exíguos e no escuro.
São conduzidos com aguilhões e à paulada.É, pois, apavorados, fortemente enfraquecidos e feridos, que os touros entram na arena.
Na arena, os touros são toureados, cada um dos 5 ou 6 por corrida, por um cavaleiro tauromáquico que lhes crava, entre quatro a oito ferros compridos com grandes e afiados arpões na ponta. Esses arpões perfuram-lhes o corpo, provocando-lhes profundas e dolorosas hemorragias e dilacerando-lhes músculos e tendões, fazendo-os perder litros de sangue que jorram através dos ferimentos que lhes são perpretrados, e, muitas vezes, também, vomitar sangue.
Seguidamente, é habitual entrar em cena um bandarilheiro que os cansa ainda mais. Nesta fase, o seu estado é: febril, brutalmente enfraquecido, confuso e muito assustado.
Exauridos são ainda desafiados pelos forcados, 8 homens que, não obstante as lastimáveis condições em que eles já se encontram, os atacam, puxando-os, empurrando-os, pontapeando-os, esmurrando-os, e puxando-lhes o rabo.
Após a pega, já fora do alcance da vista do público, as bandarilhas são-lhes arrancadas à força, o que lhes provoca enormes buracos e feridas e um sofrimento-atroz marcado por ensurdecedores uivos de dor.
Resta, então, à esmagadora maioria dos touros, aguardar, em tremenda agonia, pela abertura, no dia seguinte, do matadouro. Durante esse período de espera desesperante, debilitados por severos ferimentos, graves infecções e febres altíssimas, eles vão sangrando e estremecendo em convulsões...
Até que, por fim, o sofrimento termina. Termina, pelo pior dos motivos – a morte!

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